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Xbox Game Pass: A Reformulação que Abalou o Mercado e o Bolso dos Jogadores

Publicado em: 08/10/2025 | 13 visualizações
O universo dos games foi pego de surpresa no último dia 1º de outubro de 2025 com o anúncio da Microsoft sobre a reformulação de seu aclamado serviço de assinatura, o Xbox Game Pass. A notícia, que rapidamente se espalhou entre a comunidade gamer, trouxe consigo um aumento significativo nos preços e uma reestruturação dos planos, levantando questionamentos sobre a viabilidade e o custo-benefício do serviço para os jogadores, especialmente no Brasil.

As mudanças mais impactantes foram observadas no plano Ultimate, que agora custará R$ 119,90 por mês no Brasil, um salto considerável em relação aos R$ 59,99 anteriores. Este plano é o único que garante acesso aos lançamentos da Xbox no dia de sua estreia. Para os planos mais básicos, a situação não foi diferente: o antigo Standard, agora Premium, passou de R$ 44,99 para R$ 59,90 mensais (um aumento de 33%), enquanto o Core (antigo Essential) subiu de R$ 34,99 para R$ 43,90 (25% mais caro). A principal novidade para esses planos de entrada é a inclusão do Xbox Cloud Gaming, permitindo o acesso a jogos de alta qualidade em dispositivos menos potentes, como celulares e tablets.


Essa escalada nos preços, que foi proporcionalmente maior no Brasil do que em outros mercados, contrasta com declarações anteriores da presidente da Xbox, Sarah Bond, que havia afirmado a viabilidade financeira do Game Pass, citando uma receita de US$ 5 bilhões no último ano fiscal. No entanto, analistas e desenvolvedores questionam se esse cálculo considera a perda de receita com a venda de jogos que são disponibilizados no serviço. A própria Microsoft parece reconhecer essa questão, com iniciativas como o lançamento de jogos de suas principais franquias no rival PlayStation, sinalizando uma possível mudança na política de exclusividade e uma busca por novas fontes de receita.


Para os jogadores, a reformulação do Xbox Game Pass representa um dilema. Se antes o serviço era visto como uma alternativa econômica para ter acesso a uma vasta biblioteca de jogos e lançamentos, agora o custo-benefício precisa ser cuidadosamente reavaliado. A decisão de manter ou cancelar a assinatura dependerá da frequência com que o jogador consome os grandes lançamentos e do valor que ele atribui à conveniência do acesso via nuvem. A Microsoft, por sua vez, parece estar navegando em um terreno complexo, buscando equilibrar a sustentabilidade financeira do serviço com a satisfação de sua base de assinantes. O futuro dirá como essa estratégia impactará o mercado de games e a lealdade dos jogadores à plataforma Xbox. [1].


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